sábado, 26 de janeiro de 2008

"olha lá..."

Tenho um amigo que sempre me dizia que eu idealizo muito as coisas, e que a vida não é esse musical romântico da Broadway que eu penso. Eu respondia, sentindo até um pouco de compaixão por ele, que a vida é assim sim, e até melhor.
Ano passado veio pra botar essa minha "filosofia" de vida a prova. E eu falhei.

Aprendi muitas coisas em 2007, uma delas foi aceitar mudanças e como lidar com elas. Outra, e não menos importante: ser flexível. Eu já havia lido que flexibilidade não significa fraqueza, mas só recentemente pude enteder. Hummmm...

No entanto, apesar de me permitir mudanças, impor-me-ei contra essa. Quero meus sonhos de volta e vou tê-los. Já não serão os mesmos, eu sei. Serão novos, mas nem por isso, serão, de forma alguma, inferiores aos antigos.

Perdas nos maltratam, mas através delas passamos a captar "coisas" que antes eram imperceptíveis a nossas mentes.
Algumas pessoas se enterram junto com aquele sentimento ou aquela pessoa que foi embora.
Acho isso triste.
Porque geralmente o lado mais fraco de cada um, é também o mais humano e bonito. São nossas fraquezas que nos tornam fortes. Entende? É a vontade de superá-las que nos dá fôlego e garra para continuar.

Procuro sempre e cada vez mais absorver coisas positivas das minhas experiências. Não tenho medo de viver. Não tenho medo de ser fraca de vez em quando. Já percebeu que só expomos, voluntariamente, nossas fraquezas para pessoas que amamos?

De certa forma elas nos tornam especiais.




Quote

Charlotte:
I just don't know what I'm supposed to be.
Bob: You'll figure that out. The more you know who you are, and what you want, the less you let things upset you.

sábado, 12 de janeiro de 2008

A solidão em perspectiva



"É exactamente porque não há solidão que dizes que há solidão. Imagina que eras o único homem no universo. Imagina que nascias de uma árvore, ou antes, porque eu quero pôr a hipótese de que não há árvores, nem astros, nem nada com que te confrontes: supõe que o universo é só o vazio e que tu nascias no meio desse vazio, sem nada para te confrontares. Como dizeres «eu estou sozinho»? Para pensares em «eu» e em «sozinho» tinhas de pensar em «tu» e em «companhia». Só há solidão «porque» vivemos com os outros…"

Vergílio Ferreira, em ‘Estrela Polar’.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Feliz idade

Parabéns para você, Papinto!
Todo dia eu tento não esquecer de lhe dizer: "te amo".
Te amo!
Amor desinteressado, amor verdadeiro, amor eterno...